Partida de Futebol (La Partida Di Pallone)Porqué porquéno domingo me deixas sempre sozinhaPara ir a ver a partidaDe futebol,Porque, porque,Uma vez não me levas também.Quiçá, quiçáSe é verdade que vai ver o teu time,O se ao contrário tu me deixas com a desculpaDo futebol,Quiçá, quiçáSe me dizes uma mentira ou a verdade.Mas um dia te seguireiPorque tenho umas duvidasQue não me deixam dormir.E se descobrir eu podereiQue queres me tapearDá mamãe voltarei.Porque, porque,No domingo me deixas sempre sozinhaPara ir a ver a partidaDe futebol,Porque, porque,Uma vez não me levas tambémUma vez não me levas também!
La Partita Di Pallone
Anunciando que em comum acordo com os meus irmãos, este blog mudará o nome de "Santo Drible!" para "La Partita di Pallone", em alusão a famosa música da cantora italiana Rita Pavone, o seu primeiro single e grande sucesso, lançado em 1962. Abaixo postarei o vídeo e a letra com tradução dessa canção que cita algo que amamos tanto:
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
E se fizéssemos diferente?
O futebol é sem dúvida uma bela metáfora da vida. No campo de futebol podemos ver situações que veríamos no nosso dia-a-dia. Boas e ruins. Eu falarei é claro das... ruins. Pois o que está bom não precisa ser mexido e sim preservado e melhorado. O ruim precisa ser entendido para que aja uma mudança. Aí é que o bicho pega. Parar, analisar, entender, refletir, agir.
Existem "verdades absolutas" no futebol que não podem ser mudadas! (?): Em time que está ganhando não se mexe. Será? Alguém já parou para saber se isso é verdade? Ou simplesmente engolimos o que nos dizem sem parar e pensar? Outra coisa que meu irmão Diego me disse chamou minha atenção. Foi sobre a mudança que os treinadores fazem durante o jogo: quase sempre no segundo tempo, ou nos quinze ou aos trinta e cinco minutos! Qual o lógica disso? Só consigo pensar em uma coisa: acomodação! Não pensar em algo diferente! Não ousar! Não criar! Caramba!! O que nos diferencia dos outros animais (eu disse diferencia, não que nos torna melhores) é o raciocínio, a capacidae de imaginar mil e uma possibilidades diferentes para a mesma situação.
Quando isso é colocado dentro de um campo de futebol... Nossa! Que incrível! Bom, eu disse que não falaria das coisas boas mas é impossível. Lembra-se da emoção que você sentiu quando o treinador do seu time ao ver sua equipe acuada, ao invés de reforçar a zaga pôs, por exemplo, mais um meia e de repente a coisa mudou? Você pensou: - PUTA QUE PARIU!! O cara é foda!!!!! Como ele fez isso?!!! Eu respondo: ele foi contra a maré. Não fez o comum.
Estamos cheios de ver treinadores e diretorias que não fazem algo novo. Programas de esporte cansativos que se apegam em um único ângulo da notícia. Mas o principal, acredito, é a resposta que nós torcedores damos a tudo isso. A mesma. A apatia. A concordância. O torcedor, muitas vezes, também não aceita quando o treinador ousa. Quando a diretoria faz o inesperado.
O Santos por exemplo busca um novo treinador. Já se fala em Abel Braga. O São Paulo também estaria na parada. Cifras incríveis estão em jogo. Agora, por que Abel Braga? Por que não Sérgio Soares, Sérgio Guedes (que tem história no clube), ou mesmo o Marcelo que está no comando do Peixe? Se você torce o nariz para esses nomes lembre-se: Celso Roth. Lembra desse cara?
A opinião geral, comum era que esse nome simplesmente não servia. E hoje? Pois é. E o que dizer do velho Luxa? Hoje você o levaria para seu time? Pois é.
Essa é a questão: devemos sempre questionar as tais verdades absolutas. Na vida e também no futebol, que segundo Milton Neves é a coisa mais importante dentre as menos importantes.
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