La Partita Di Pallone

Anunciando que em comum acordo com os meus irmãos, este blog mudará o nome de "Santo Drible!" para "La Partita di Pallone", em alusão a famosa música da cantora italiana Rita Pavone, o seu primeiro single e grande sucesso, lançado em 1962. Abaixo postarei o vídeo e a letra com tradução dessa canção que cita algo que amamos tanto:


Partida de Futebol (La Partida Di Pallone)
Porqué porqué
no domingo me deixas sempre sozinha
Para ir a ver a partida
De futebol,
Porque, porque,
Uma vez não me levas também.
Quiçá, quiçá
Se é verdade que vai ver o teu time,
O se ao contrário tu me deixas com a desculpa
Do futebol,
Quiçá, quiçá
Se me dizes uma mentira ou a verdade.
Mas um dia te seguirei
Porque tenho umas duvidas
Que não me deixam dormir.
E se descobrir eu poderei
Que queres me tapear
Dá mamãe voltarei.
Porque, porque,
No domingo me deixas sempre sozinha
Para ir a ver a partida
De futebol,
Porque, porque,
Uma vez não me levas também
Uma vez não me levas também!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Até a próxima!

Os irmãos Soares precisam tirar o time de campo. Foi uma experiência interessante. Veremos como serão as próximas partidas. Não se esqueçam: o futebol reflete o Brasil. Até!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Futebol Moderno

Eis o futebol moderno. O futebol que de uma vez por todas nos mostra sua cara. Claro, já havia feito isso em outras situações. O beijo no escudo do clube ao qual acaba de chegar. Ou quando recebe uma proposta irrecusável da Europa e diz que não "tem mais cabeça" para atuar no seu clube do pobre e desprezível Brasil não tão varoníl. Sim, já vimos o filme antes. Mas esse capítulo interminável, chato, sacal mesmo, como se diz no Rio sobre Os Assis (Ronaldinho e irmão-empresário-voz-consciência ou falta dela e afins) foi demais, não? Negociar na base do leilão com três grandes clubes como se não o fossem foi de lascar. Claro que aí pesou também um pouco de falta de amor próprio dos próprios. Mas veja como Ronaldinho, que parece mais um autômato do que qualquer outra coisa, tratou o seu clube de origem: o Grêmio Foot Ball Porto Alegrense. Para Ronaldinho deveria ser assim quando pensasse no clube, com pompa e cerimônia. Mas não. Ele simplesmente fez como o homem cafajeste faz com aquele menina que ele dispensou a muito tempo atrás e que ainda mantém as esperanças. Alimentou a tal esperança e, quando a pobre sentiu o gostinho do antigo amor... ele some! Sem explicações. Nem mesmo um bilhetinho. No outro dia a tola iludida vê o mesmo que a deixou a ver navios com uma outra, que nem o conhece como ela conhece mas que lhe ofereceu luxúria e dinheiro. Como se a antiga namorada não pudesse também proporcionar isso. Mas com algo que a outra jamais poderá oferecer: amor!

Ele pode jogar onde quiser mas faça as coisas corretamente! Ronaldinho não é primeiro nem o último a passar por vários clubes sem criar raízes. Temos o grande Roberto Baggio, Ronaldo Fenômeno só para citar dois. Mas nunca, pelo que sei, fizeram de boba nenhuma torcida. Ainda mais quando se tem uma do tipo que Ronaldinho tem com o time gaúcho. Valores são atemporais. Têm que ser. Ronaldinho Gaúcho, não os têm. Se esqueceu de onde veio, assim como Assis que também foi boleiro. Se esqueceram que para muitos de nós brasileiros, futebol é identidade nacional. Talvez o que melhor nos represente lá fora. Temos orgulho em dizer que somos penta campeões, numa terra que temos tão pouco do que nos orgulhar. Ele foi o nosso mais promissor artista da bola nos últimos anos. Mas, na hora do vamos ver, "negou fogo". Vide Copa 2006 e sua birrinha em 2010 por não ter ido. Se merecia ou não é outra história. Se não quer mais o futebol, então pare. Pelé é tão criticado quando fala, exitem jovens que põe em dúvida tudo aquilo que ele fez mas ele fez, dentro de campo, sempre o certo. Uma dessas coisas foi parar na melhor hora. Ter a coragem de fazê-lo. Sempre achei que devemos ouvir os mais velhos. No mínimo teremos ótimas histórias para ouvir.

O Gaúcho não é mais um artista da bola. É só uma estrela. Estrela, sim. Uma vez vi um documentário sobre cinema, e nesse documentário tentaram mostrar a diferença entre um ator e um astro ou estrela de cinema. Por exemplo: Al Pacino é um ator de cinema; Vin Diesel é um astro de cinema. Sacou? Ronaldinho, chegará e arrebentará no Carioca, no início da Copa do Brasil, antes de encarar clássicos. Mas e no Brasileirão onde o buraco é mais embaixo? Claro, ele sabe jogar bola. Não se pode ser estúpido a ponto de negar. Mas eu e você que amamos o maltratado esporte bretão, não podemos nos conformar ou aceitar ações deste tipo. Nós que amamos o futebol e tudo o que ele representa, juntamente com seus artistas (e Ronaldinho era um deles) não podemos olhar para esse coitado manipulável como antes. Um artista só o é por sua paixão, amor, até obsessão por sua arte. Gaúcho perdeu isso. É nítido. Está aí somente por cifras, que diga-se de passagem, ele não precisa. Não merece respeito. Pois ele simplesmente não se respeita e nem a Ele, o futebol que acabou tornando-se só um detalhe em sua vida.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Balanço

Estamos a uma semana do fim do ano. E aqui em terra brasilis o que me chamou atenção esse ano foi basicamente o Santos (não, não só por ser santista você há de concordar) no primeiro semestre, sendo o melhor futebol desse ano; o centenário do Corínthians e suas comemorações; a pá de cal na carreira de quem já foi o mais temido treinador de futebol do Brasil: Wanderley Luxemburgo; o melhor exemplo de má administração e do que acontece inevitavelmente em times com "camisa de aluguel": o E. C. Santo André, vice-campeão paulista; que pode existir vida após a morte em clubes que vinham de ditaduras que estavam deixando suas almas no limbo e, o mais importante, demonstram até agora sangue novo e arejado na maneira de administrar: no Santos a incrível vitória de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro depois de dez anos de Marcelo Teixeira e no Corínthians com Andres Sanchez que apesar de já assumir o poder em 2007 por motivo da expulsão do então presidente Alberto Dualibi e depois sendo eleito, vir gerando renda e inovando em vários aspectos principalmente quanto a lucrar com a imagem do clube centenário; alguém sério e trabalhador ter seu trabalho coroado com um importantíssimo e difícil título: Muricy Ramalho, campeão brasileiro com o Fluminense; o poço que parece não ter fim num certo Palestra Itália; um momento para refletir sobre o relacionamento com os clubes "co-irmãos" pelo clube que já foi e não é mais, o Mais Querido, seria importante; o medo e desânimo quando penso no que está sendo feito (o contrário também é verdadeiro) para 2014 e 2016; achar a maneira mais correta e menos desgastante de honrar os deuses da bola, sem nunca esquecer que antes de tudo eles estão acima de tudo.
Bom, acho que esse pode ser um pequeno balanço do ocorreu no mundo futebolístico brasileiro em 2010. Concorda? Descorda?

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sobre raízes, radicais e afixos

"Mais um ano vai, mais um ano vem..." Era assim que começava uma antiga propaganda ou reclame, como se dizia antigamente. Aliás, antigamente parece, sempre parece, ter sido melhor. Já reparou que sempre tendemos dizer que "no meu tempo" a música, os filmes, os desenhos animados ou seja lá o que for era sem dúvida melhor? Acho que isso é na verdade uma bobagem pois não se duvida que as gerações passadas deveriam reclamar da mesma coisa. É uma tendência muito forte essa. Buscar valorizar demais o que foi nosso ou de nosso tempo em detrimento dos demais.

Falo isso por conta da unificação dos títulos da Taça Brasil e Robertão em Brasileiro. Todos os argumentos já foram postos, repostos e outros ostos. Apenas acho que: CBF e Ricardo Teixeira não tem o mínimo crédito com ninguém que se considere minimamente sério; mas não por isso deve-se desacreditar a história dos deuses da bola que estiveram nos gramados em décadas passadas. Não só décadas de 50 e 60 mas também nas anteriores. Deve-se buscar um meio termo e não a tola discussão de quem é o maior, o meu ou o seu (!?).

Pois como vimos na simples tentativa deste que vos escreve, o que temos são palavras (fatos) que parecem diferentes mas no fim das contas vemos que tem a mesma origem.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Abaixo os monopólios!

No Blog do Odir Cunha tem uma informação muito interessante. É sobre uma possível derrota da Globo quanto ao monopólio da emissora carioca nas transmissões de futebol. Você lerá sobre privilégios que a Globo tem que são um absurdo. Todo monopólio é digno de repúdio. Traz lucro descabido para poucos e nenhuma qualidade para um tal de... consumidor. Que não recebe nada de graça. Ele (você) paga por isso. Esperemos que seja o início, mesmo que tímido de alguma mudança.