La Partita Di Pallone

Anunciando que em comum acordo com os meus irmãos, este blog mudará o nome de "Santo Drible!" para "La Partita di Pallone", em alusão a famosa música da cantora italiana Rita Pavone, o seu primeiro single e grande sucesso, lançado em 1962. Abaixo postarei o vídeo e a letra com tradução dessa canção que cita algo que amamos tanto:


Partida de Futebol (La Partida Di Pallone)
Porqué porqué
no domingo me deixas sempre sozinha
Para ir a ver a partida
De futebol,
Porque, porque,
Uma vez não me levas também.
Quiçá, quiçá
Se é verdade que vai ver o teu time,
O se ao contrário tu me deixas com a desculpa
Do futebol,
Quiçá, quiçá
Se me dizes uma mentira ou a verdade.
Mas um dia te seguirei
Porque tenho umas duvidas
Que não me deixam dormir.
E se descobrir eu poderei
Que queres me tapear
Dá mamãe voltarei.
Porque, porque,
No domingo me deixas sempre sozinha
Para ir a ver a partida
De futebol,
Porque, porque,
Uma vez não me levas também
Uma vez não me levas também!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Balanço

Estamos a uma semana do fim do ano. E aqui em terra brasilis o que me chamou atenção esse ano foi basicamente o Santos (não, não só por ser santista você há de concordar) no primeiro semestre, sendo o melhor futebol desse ano; o centenário do Corínthians e suas comemorações; a pá de cal na carreira de quem já foi o mais temido treinador de futebol do Brasil: Wanderley Luxemburgo; o melhor exemplo de má administração e do que acontece inevitavelmente em times com "camisa de aluguel": o E. C. Santo André, vice-campeão paulista; que pode existir vida após a morte em clubes que vinham de ditaduras que estavam deixando suas almas no limbo e, o mais importante, demonstram até agora sangue novo e arejado na maneira de administrar: no Santos a incrível vitória de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro depois de dez anos de Marcelo Teixeira e no Corínthians com Andres Sanchez que apesar de já assumir o poder em 2007 por motivo da expulsão do então presidente Alberto Dualibi e depois sendo eleito, vir gerando renda e inovando em vários aspectos principalmente quanto a lucrar com a imagem do clube centenário; alguém sério e trabalhador ter seu trabalho coroado com um importantíssimo e difícil título: Muricy Ramalho, campeão brasileiro com o Fluminense; o poço que parece não ter fim num certo Palestra Itália; um momento para refletir sobre o relacionamento com os clubes "co-irmãos" pelo clube que já foi e não é mais, o Mais Querido, seria importante; o medo e desânimo quando penso no que está sendo feito (o contrário também é verdadeiro) para 2014 e 2016; achar a maneira mais correta e menos desgastante de honrar os deuses da bola, sem nunca esquecer que antes de tudo eles estão acima de tudo.
Bom, acho que esse pode ser um pequeno balanço do ocorreu no mundo futebolístico brasileiro em 2010. Concorda? Descorda?

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sobre raízes, radicais e afixos

"Mais um ano vai, mais um ano vem..." Era assim que começava uma antiga propaganda ou reclame, como se dizia antigamente. Aliás, antigamente parece, sempre parece, ter sido melhor. Já reparou que sempre tendemos dizer que "no meu tempo" a música, os filmes, os desenhos animados ou seja lá o que for era sem dúvida melhor? Acho que isso é na verdade uma bobagem pois não se duvida que as gerações passadas deveriam reclamar da mesma coisa. É uma tendência muito forte essa. Buscar valorizar demais o que foi nosso ou de nosso tempo em detrimento dos demais.

Falo isso por conta da unificação dos títulos da Taça Brasil e Robertão em Brasileiro. Todos os argumentos já foram postos, repostos e outros ostos. Apenas acho que: CBF e Ricardo Teixeira não tem o mínimo crédito com ninguém que se considere minimamente sério; mas não por isso deve-se desacreditar a história dos deuses da bola que estiveram nos gramados em décadas passadas. Não só décadas de 50 e 60 mas também nas anteriores. Deve-se buscar um meio termo e não a tola discussão de quem é o maior, o meu ou o seu (!?).

Pois como vimos na simples tentativa deste que vos escreve, o que temos são palavras (fatos) que parecem diferentes mas no fim das contas vemos que tem a mesma origem.